Curiosidade da semana: Uma banda de IA ficou em #1 na Billboard.¹

Dados: Tempo médio de recompra // Economia de Creators
Novidades: TikTok virou rádio, Google começa a inserir anúncios na IA e +
Insight: Tendência #01: O Efeito DSP

DESTAQUE #M15

A MOTIM quer conversar com você que já contrata PR, mas sente que o mercado precisa mudar. A comunicação evoluiu, enquanto os modelos de mensuração, cobrança e entrega de PR continuam parados no tempo.

O que deveria ser uma força de reputação, muitas vezes vira burocracia: relatórios que não traduzem valor, ações reativas, pouco diálogo entre as áreas. Estamos fazendo um levantamento sobre os resultados de relações públicas no Brasil e queremos ouvir quem vive isso na rotina.

Quer colaborar?  São só 4 perguntas. responda e ajude a construir o novo padrão de reputação no país.

DADOS.

Marcas vs Marketplaces: LTV e tempo de recompra.

Você prefere comprar no site oficial da marca ou em um marketplace? Segundo a pesquisa “E-Consumidor 2026” ¹, o consenso é unânime: 73,9% dos brasileiros preferem comprar em marketplaces. Os motivos são muitos:

  • 56,4% acreditam que vão encontrar preços mais baixos

  • 55,3% acreditam que é mais prático e rápido

  • 39,7% sentem mais segurança para informar dados

  • 48,5% confiam mais nas avaliações de usuários dos marketplaces

  • 41% acreditam que o processo de devolução é mais fácil e rápido

Por outro lado, além das taxas, os marketplaces têm um desafio: 40,1% dos consumidores não sentem que estão se relacionando com as marcas. E talvez por isso, a taxa média de recompra entre as categorias seja só de 19,6%.

O que mostra que a fidelização pode ser um desafio na era online. Veja os tempos médios de recompra e LTV para comparar seus resultados.

Como usar: Se você precisar escolher um único canal, vá pelos marketplaces. Se não, combine marketplaces para primeira compra e site próprio para conceito de marca.

A virada das assinaturas na Creator Economy

A Creator Economy, agora está chamando a atenção de … economistas. Segundo o novo relatório da Visa, já existem 200 milhões de creators no mundo, e este mercado deve movimentar US$ 500 bilhões até 2027. Mas o dado mais importante não é o tamanho: é a mudança de modelo. O relatório tem uma aposta clara para 2026: a ascensão das assinaturas pagas.

Hoje, a maior parte do dinheiro vem das marcas.
🔷 94% dos creators publicam parcerias pelo menos uma vez por mês.
É o modelo dominante — mas também o mais instável.
🔷Gera 37% de estresse, 26% de atraso na produção e 15% de perda de tendências.

É nesse cenário que surgem as assinaturas. É a lógica do Onlyfans ampliada para as outros segmentos. Plataformas como Instagram, TikTok, YouTube, Discord, Patreon e Substack estão criando modelos de exclusividade, e os creators estão migrando para eles como forma de estabilizar renda, reduzir ansiedade e fortalecer comunidade. É uma mudança estrutural: de criador como mídia para criador como serviço recorrente.

Como usar: Comece a procurar creators que tem comunidades privadas para fazer parcerias de longo prazo.

NOVIDADES.

TikTok entra para o mundo dos podcasts. — Eles selecionaram 25 creators nos Estados Unidos para lançar o TikTok Radio.

Google adiciona compra e anúncios no AI mode. — é a primeira tentativa da plataformas de monetizar as buscas em IA.

Reddit lança anúncios interativos. — permitem desde contagem regressiva dinâmica, até mini-games.

TikTok lança sua versão do Broadcast Channel — recurso permite mandar mensagens em grupo para seguidores.

PODCAST.

Liberamos a primeira leva de entrevistas ao vivo com especialistas de mercado e membros do Passaporte #M15. Conversas francas sobre o passado, o presente e o futuro do marketing.

CHARGE.

INSIGHT.

Hoje pode parecer uma terça-feira comum, mas já é 18 de novembro. Em quatro semanas, os escritórios começam a entrar em recesso e o marketing, finalmente, tenta respirar. Só que a enxurrada de novidades não dá trégua e, desse turbilhão, algumas mudanças devem impactar mais 2026.

Quero aproveitar estas últimas semanas para uma retrospectiva.

E, se você me acompanha, já sabe: no fim do ano lanço meu novo livro “CMO Insights 2026”, uma edição limitada com 60 tendências de consumo, mídia e tecnologia: um mapa completo.

Mas, até lá, vou publicar uma série com oito tendências mais amplas, aquelas que não entram no detalhe técnico do livro, mas que ajudam a entender o movimento macro: as forças que, na minha visão, vão reorganizar a lógica do marketing nos próximos anos.

RESERVE SEU LIVRO

As vendas começam em 09/12, mas quem se cadastrar na lista recebe o link um dia antes. A tiragem é exclusiva: 1.000 exemplares para um grupo que já passa de 16.000 pessoas.

Tendência #01: O Efeito DSP

Falamos de mídia programática há quase dez anos. As DSPs (Demand-Side Platforms) sempre estiveram no vocabulário dos especialistas, mas não no dia a dia da maior parte dos times de marketing. Isso começa a mudar e rápido.

Por quê? Porque estamos entrando em um loop estrutural das mídias digitais:
concentração → custo → diversificação → centralização → novas mídias.

Hoje, 78% de todo o investimento digital está preso nos Walled Gardens (Google, Meta, TikTok, etc). Essa concentração torna o leilão mais caro e força as empresas a diversificar. Mas diversificar não é simples: cada novo canal exige operação, mensuração, contratos, relatórios, especialistas.

E é aqui que a tese se revela: para diversificar de maneira escalável, as empresas precisam centralizar. Centralizar onde? Em plataformas que integrem o ecossistema inteiro, exatamente o conceito das DSPs (Demand-Side-Plataforms).

Imagine comprar praticamente toda a mídia da sua marca, da TV no elevador, à Netflix, aos anúncios do Spotify, até o inventário dos creators, em um único ambiente, com métricas padronizadas e otimização automática. Esse não é mais um sonho, é para onde o mercado está correndo.

E quando tudo passa a ser comprado, operado e otimizado dentro de um único hub, surge o próximo passo do loop: tudo vira mídia.

Everything-media: de redes de hotéis criando suas próprias ad networks, a empresas de benefícios corporativos monetizando o fluxo de usuários; até o seu refrigerador, a caminho de virar inventário publicitário.

Antes, as empresas não se aventuravam nessas atividades, porque operar mídia como um negócio paralelo, dava mais trabalho do que lucro. Agora, com as DSPs reduzindo atrito, integrando canais e automatizando todo o backstage, o custo marginal de transformar qualquer ativo em mídia despenca. Se a operação fica mais simples, a tendência é óbvia: vamos ver anúncios em todos os lugares.

E as big techs querem o trono da integração total. Google DV360, Amazon Ads e Yahoo DSP intensificaram a disputa em 2025 para se tornar a “plataforma-mãe”, com uma série de pitchs, acordos, melhorias técnicas e notícias.

Restrospectiva #M15 sobre “O Efeito DSP”

Veja uma seleção de algumas das notícias publicadas no #M15 que mostram o aumento da saturação de anúncios, corrida das DSPs e lançamento de novas mídias.

  • Este é o primeiro ano em que o crescimento dos Walled Gardens deve desacelerar.

  • Anúncios de display foram o formato que mais cresceu no Brasil: +307% nos últimos cinco anos.

  • 76% da verba de varejo no Google Ads já é gerenciada por algoritmo.

  • Yahoo, Disney e Comcast anunciaram na CES Las Vegas 2025 que estavam buscando esse tipo de parceria.

  • O Google aprimorou a mensuração de televisão na sua DSP, o DV360.

  • O Google adicionou Retail Media ao DV360.

  • O Spotify integrou sua compra de mídia ao DV360.

  • Netflix entra para o Google DV360

  • Microsoft Ads e LinkedIn unificaram capacidades de segmentação.

  • A Netflix passou a integrar sua oferta publicitária à DSP da Amazon Ads.

  • O YouTube lançou uma API que conecta marcas e creators.

  • A Meta fez melhorias na API de Partnership Ads.

  • Taboola e Paramount se unem nas mesmas plataformas

  • Youtube cria programa para parceiros de mídia

  • Anúncios do Spotify ficam disponíveis nas DSPs da Amazon e Yahoo

  • Mastercard lança sua media network

  • Youtube permite creators terem anúncios dinâmicos, como se fossem uma emissora de TV

  • LinkedIn criou rede de anúncios com creators nos Estados Unidos.

  • HP pretende mostrar anúncios nos computadores

  • Whatsapp começa a ter anúncios

  • Rede de Hoteis Marriot lança sua rede de mídia

  • Prime Video aumenta frequência de anúncio para 10% de tela

  • Empresa de Vale Refeição, VR, cria sua rede de mídia

SUA VEZ.

Login or Subscribe to participate

Viu alguma informação que precisa ser corrigida? Notificar errata.

Quer ser uma marca parceira #M15? Só preencher aqui.

Tem alguma ideia de melhoria para o #M15? Envie aqui.

Recommended for you