
Curiosidades da semana: A caixa de sugestões do #M15 está aberta. Manda sua idéia pra gente.
Dados: O Poder do primeiro lugar // GenZ: A Estética dos bastidores
Novidades: Gamificação de audiência no Facebook e +
Marketing Voices: Growth e Performance no especial Blip id
Big Idea: Outubro Rosa chegou. Qual o impacto de ações sociais no marketing?
DESTAQUE #M15

75% dos CMOs dizem sentir a pressão de “fazer mais com menos”.
Se esse também é o seu desafio, descubra como reorganizar sua operação e tech stack de marketing na nossa masterclass gratuita com o Zoho Marketing Plus.
DADOS.
◯ O poder do primeiro lugar
O Snapchat tem um formato curioso: anunciantes podem pagar mais para garantir o primeiro anúncio do dia.
Agora, a plataforma divulgou um novo estudo ¹ medindo o impacto dessa posição.
E os resultados mostram algo simples, mas poderoso: ser o primeiro muda tudo — o alcance é 6X maior, a conversão quase 3X.
Como usar: Enquanto outras plataformas não permitem essa configuração, considere dar lances maiores para as primeiras horas do dia.

◯ A estética do bastidor
Na edição passada, falamos sobre os hábitos de consumo da Geração Alpha.
Mas uma nova pesquisa ¹, citada por Juliana Pio na Exame, revela outra camada interessante: o que realmente aproxima a Geração Z das marcas.
Mais do que tendência, o que pesa é a sensação de presença e transparência
A estética do bastidor virou símbolo de credibilidade. Enquanto o marketing ainda busca a frase perfeita, a Geração Z quer ver o “improviso”, que confirma que de fato aquela marca é “gente como a gente”.
Como usar: A geração Z está se tornando a geração referência. Comece a adaptar sua marca para este novo estilo de comunicação.
NOVIDADES.
→ Facebook agora permite creators lançarem desafios para seus seguidores e premia-los com badges personalizadas — recurso pode ser muito legal para gerar UGC se expandido para o Instagram.
→ Anúncios do Spotify agora estão disponíveis na Amazon e Yahoo.
→ Meta vai começar a usar conteúdos dos seus chats de IA para segmentar anúncios.
→ Mastercard é a nova empresa financeira a entrar para o mundo de anúncios. — movimento deve ser cada vez mais comuns, já que eles possuem muita inteligência sobre os consumidores.
→ Instagram começa a testar deixar reels como tela principal.
→ Meta lança chatbot nativo para contas.
MARKETING VOICES.

Os bastidores de quem precisa bater meta todo mês. Neste episódio especial, Camila Splichal (Sócia e Gerente de Marketing da Genial Investimentos) e Cristiano Fares (Head de E-commerce do Grupo Multi) abrem o playbook: do dilema last-click vs. MMM ao que já está funcionando em IA conversacional 24/7, low/no-code para lançar quizzes e simuladores, e a virada de SEO para motores de IA (sim, Reddit na cabeça). Falamos de marca como diferencial, escala com creators/UGC e do que o TikTok Shop promete para performance. Um papo direto, aplicável e sem firula — para quem precisa crescer com eficiência sem derrubar a casinha. Ouça agora.
CHARGE.

Quer ver as ações mais premiadas de Outubro Rosa no ano passado? Confira o Guia MOL de Produtos Sociais.
BIG IDEIA.

Outubro chegou E, com ele, o feed fica rosa.
Esse é um ótimo convite para falarmos sobre negócios e impacto social.
Deixo aqui um agradecimento especial a Carolina Fortes e Vanessa Henriques, da Mol Impacto, que me ajudaram bastante na pesquisa deste tema.
Vamos direto ao ponto: Preocupar-se com impacto social melhora a performance financeira da empresa?
É uma pergunta que as pesquisas tentam responder desde a década de 70.
E todo mundo quer que a resposta seja sim.
Mas, infelizmente, não existe uma correlação tão direta entre a preocupação social da empresa e seus resultados financeiros (SILVA et al., 2018).
Isso, a princípio, parece uma notícia ruim: quer dizer que “ser bonzinho” não ajuda a lucrar mais. Mas, sob outra ótica, significa que investir em impacto social também não atrapalha os resultados financeiros.
Então, fica o dilema ético para nós, profissionais de marketing:
Se o impacto financeiro potencialmente é o mesmo... qual caminho escolhemos?
Fazer isso enquanto promovemos algum tipo de melhoria para a sociedade?
Ou simplesmente ignorar?
Não medir o impacto das ações sociais apenas por indicadores financeiros é uma das discussões clássicas sobre responsabilidade social nas empresas (ver Margolis & Walsh, 2003).
E as campanhas do tipo “compre-e-doe”?
Vale a pena doar para uma ONG no Outubro Rosa, por exemplo?
A resposta curta é: sim!
Entre os tipos de ação social, a filantropia é a que tem maior correlação com o resultado financeiro.
Na literatura clássica, esse tipo de ação é chamado de Cause-Related Marketing e, aparentemente, funciona até melhor do que programas internos de responsabilidade social ou selos e auditorias (do ponto de vista financeiro).
De maneira geral, campanhas que integram Cause-Related Marketing performam melhor do que as que não integram.
Segundo um estudo, 47% das campanhas desse tipo apresentaram resultados positivos em intenção de compra — e apenas 5% tiveram resultados negativos (Zhang et al., 2020).
Por que elas funcionam e como evitar os raros casos em que “o tiro sai pela culatra”?
Uma pesquisa de Fan et al. (2020) traz boas pistas sobre os efeitos das campanhas do tipo “compre-e-doe”:
Principais efeitos observados:
🟢 Aumenta a disposição a pagar. Provavelmente porque reduz a culpa de consumo. Mas cuidado: o efeito pode se inverter se o consumidor achar que está pagando mais por isso.
🟢 Melhora a reputação da empresa, se a causa tiver alto fit com a marca.
🟢 Aumenta a probabilidade de recomendação, quando o consumidor se identifica com a causa.
🟡 Só influencia a intenção de compra se a mensagem for vívida e emocionalmente envolvente.
🔴 Piora a reputação se o público perceber oportunismo ou ceticismo na ação.
Voltando ao Outubro Rosa
O Guia MOL de Produtos é publicado desde 2022 e reconhece os melhores produtos sociais do país. (Se você busca inspiração para esse tipo de ação, vale conferir.)
Neste ano, o câncer de mama, associado ao Outubro Rosa, é a causa com maior número de produtos: 15 no total, representando 21% do universo analisado.
De forma mais ampla, a área da saúde — que inclui o Outubro Rosa — responde por 40% dos produtos avaliados, mantendo liderança isolada entre as macrocausas.
O guia vai além, e nos lembra que as ações do tipo “compre-e-doe” não precisam acontecer apenas em epócas específicas:
Sazonal – edição especial para datas específicas
Ano todo – vendido continuamente em lojas físicas e online
Doação transacional – cada compra gera doação automática
Terceiro setor – criado por ONGs para captar recursos
Negócio social – marcas que já nascem com propósito social
Se sua marca ainda não faz uma ação de impacto social, que tal começar?
E se já faz o Outubro Rosa, que tal transformar em um programa de impacto o ano todo?
SUA VEZ.
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