
Curiosidade da semana: Finalmente! fizeram a IA que todos queriam: empresa mãe do TikTok cria robô que dobra roupas. ¹
Dados: Facebook não morreu // Streaming no Brasil
Novidades: Google, Reddit e Amazon
Marketing Voice: Dani Vieira da Farmax + clube dos marqueteiros
Big Idea: Nova pesquisa mostra habilidade de marketing do futuro.
DESTAQUE #M15

Para o dia a dia de quem coordena equipes, prazos e clientes que acham que o time de marketing tem mestrado em pastelaria, ter uma ferramenta de gestão de trabalho fácil de usar e implementar, não é luxo — é necessidade.
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DADOS.
◯ O Facebook não morreu!
Este mês tivemos a revelação de um caso de amor escondido — e nem foi no show do Coldplay. Foi do brasileiro com o Facebook.
O estudo The State of Social Media Brasil ¹ trouxe dados interessantes sobre redes sociais na América Latina. Mas um ponto me chamou atenção: a resiliência do Facebook.
Enquanto muita gente acha que ele já morreu, ele segue vivo, forte e comendo quieto.
🔷 O Facebook tem 112 milhões de visitantes únicos no Brasil.
🔷 O Instagram, bem mais hypado, tem 75 milhões.
🔷 No tempo médio de uso, o Facebook dá um banho: 36,7h, contra 15,3h do Instagram.
🔷 Mesmo assim, o engajamento vai para o Instagram, com 53% das interações (o Facebook tem 9,27%).
Ou seja: o brasileiro continua consumindo conteúdo no Facebook. Ele só não conta pra ninguém. O uso é real, só não é mais cool.
Outras curiosidades do estudo:
🔷 O engajamento com Reels cresceu 49% no último ano no Brasil
🔷 O volume de vídeos no TikTok no Brasil subiu 27%
🔷 O engajamento global em mídias sociais aumentou 4,4%
🔷 E o Brasil lidera o percentual de conteúdo patrocinado na América Latina: 7,76%
Como usar esta notícia: Não se apresse em tirar o Facebook do seu planejamento — só porque você não usa mais, não quer dizer que o seu público também abandonou.

◯ Streaming: a nova TV por assinatura
O Prime Video ultrapassou a Netflix no Brasil ¹. E esse não foi o único marco que mostra como o streaming virou o novo padrão. A TV por assinatura, que já foi sinônimo de entretenimento pago, bateu mais uma mínima histórica.
🔷 Prime Video superou a Netflix em market share no Brasil: 22% vs 21%¹
🔷 Número de assinantes de TV paga caiu de 19,6 milhões (2014) para 6,8 milhões (2025)²
🔷 Streaming já está presente em 32,7 milhões de lares brasileiros³ — quase 5x mais que a TV por assinatura
O mercado está fragmentado, mas com portas abertas para o marketing: Prime Video, Netflix e Disney+ já disponibilizam seus inventários em DSPs.

(clique para abrir o gráfico interativo)
Como usar esta notícia: Reveja seu plano de mídia de acordo com os novos dados de público.
MARKETING VOICES.

Daniela Saria Vieira Aguiar, Gerente de Marketing, Inovação e Branding, Farmax
Foi-se o tempo em que marketing era seguir um brand book e executar um planejamento engessado até o fim do ano. Hoje, é sobre escutar antes de agir, adaptar com propósito e construir pertencimento de verdade. Marcas que não entendem o comportamento do consumidor e tentam apenas surfar trends acabam se perdendo; as que se mantêm fiéis à sua essência, mas são flexíveis na forma de se conectar, criam comunidades fortes e relações duradouras.
🎧︎ Esta conversa aconteceu em parceria com o Clube dos Marketeiros. Escute no Spotify.
NOVIDADES.
→ Youtube lança novos recursos de edição e criação com IA, mas ainda não no Brasil.
→ Youtube testa comentários estilo reddit
→ Reddit Ads agora tem integração com Google Analytics
→ Google Ads agora passa a contabilizar Branded Searches
→ Google Trends agora tem API oficial
→ Amazon tira produtos do Google Shopping
CHARGE.

Na ultima edição trouxemos uma pesquisa inédita sobre o perfil de uso do LinkedIn no Brasil.
BIG IDEIA.

Habilidade do Futuro
Esta semana o Bruno Mello do Mundo do Marketing, me mandou a pesquisa “CMO tracking 2025” que eles fizeram. Acho que ela ainda não foi divulgada oficialmente, mas um ponto me chamou muito a atenção: quais habilidades os líderes de marketing no Brasil consideram essenciais hoje – e quais serão as mais valorizadas no futuro.
As disciplinas mais importantes do marketing hoje
Os líderes de marketing consideram como as grandes habilidades do presente: planejamento estratégico, o marketing digital e o marketing de performance.
E faz sentido. Nesta fase de digitlização, foram essas três disciplinas que definiram quem conseguiu capturar a demanda de mercado. Planejar com base em dados, dominar canais digitais cada vez mais complexos e saber otimizar performance com rapidez se tornaram requisitos básicos para manter qualquer operação competitiva.
Mas aqui está o alerta: a própria pesquisa indica que essas habilidades, apesar de fundamentais agora, vão deixar de ser diferenciais competitivos no futuro. Serão o “mínimo esperado”.
As disciplinas atemporais
Há, no entanto, algumas competências que parecem sobreviver a qualquer modismo: Branding, pesquisa de mercado e publicidade e propaganda.
Aparecem praticamente com o mesmo peso no presente e no futuro. Por quê? Porque são habilidades que, mesmo quando subestimadas, seguem sendo o alicerce do marketing.
As disciplinas do futuro
Aqui está onde os líderes acreditam que estará o diferencial competitivo nos próximos anos: experiência do cliente e live marketing.
O que me parece interessante é que essas duas áreas têm algo em comum: elas são vivenciais, humanas e menos dependentes de algoritmos.
Isso indica que o futuro do marketing pode ser menos sobre uma corrida de performance e mais sobre encontrar o papel humano da sua marca.
A habilidade número 1: visão estratégica
E aqui entra um novo dado revelado pela pesquisa: entre todas as competências avaliadas, uma se mantém inquestionavelmente como a mais valiosa: visão estratégica.
Hoje, ela aparece na forma de planejamento – saber estruturar ações e alocar recursos com lógica. Mas, vai além disso: conectar pontos, antecipar movimentos e guiar equipes em meio à incerteza.
O que me preocupou
Mas um dado me deixou inquieto: networking, inovação e abordagem centrada no cliente não aparecem como relevantes nem para 1/3 dos líderes.
E isso é um paradoxo. Como construir uma visão estratégica sólida sem olhar para os clientes de perto? Do que adianta ter uma visão estratégica se ela não inova e não gera vantagem competitiva? A maioria dos grandes cases que vemos invou em canal ou produto.
Será que o marketing está virando um cavalo de corrida? Corre rápido, mas sempre no mesmo trilho – faz o que todo mundo faz e só ganha quem chega mais rápido?
Talvez por isso 70% dos executivos responderam que se sentem pressionados pelo cargo.
Eu, continuo defendendo: estratégia é o que muda o jogo. E fazer estratégia é, essencialmente, pensar uma jogada diferente – não apenas correr mais rápido que os outros e para isto, o marketing tem que assumir um papel de inovação sim.
SUA VEZ.
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